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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Com emoção ou sem emoção?

Tenho pensado bastante sobre as fases da vida (pra variar) de forma a sempre tentar adivinhar pra que rumo ela está me levando...e dentre as milhões de possibilidade, hipóteses, suposições e viagens da minha cabeça me surpreendi com um raciocínio iniciado ao ver a seguinte fotografia:




"Com emoção ou sem emoção meninas? - disse o motorista.



- Com emoção tio!! "



Eu e 3 amigas em cima de um bugre nas dunas da praia de Canoa Quebrada no Ceará. O motorista era muito doido, às vezes eu pensava que o bugre ia virar, e nós lá subindo e descendo as dunas no sol de 2 horas da tarde com um vento fortíssimo na cara (que fez meu cabelo secar mais rápido do que com o secador, hehehe) e todas, A-DO-RAN-DO.
Nisso, comecei a ver a foto e a me lembrar de tudo isso e percebi: a vida pode ser vivida com emoção e sem emoção. Cabe ao dono dela escolher! Viver a vida com emoção é algo até familiar pra mim, considerando que como eu mesma digo: minha vida parece novela, seriado...de tanta coisa louca e legal e ruim e racional que acontece. Mas, viver a vida sem emoção também pode ser uma boa escolha, dependendo do momento que você está passando.
Confesso: viver a vida com emoção é mil vezes mais divertido, mas emoção demais também cansa. E eu, me descobri esses dias, cansada. Ou será que eu só tô fugindo da vida com emoção que EU posso criar? Lembre-se a emoção no dia a dia, o movimento de suas atividades nem sempre depende só de você. É muito tentador quando isso está em suas mãos, a ponto de você escolher os próximos passos dos próximos 6 meses, 1 ano, 1 dia que seja. Quando você não está preso a tarefas, responsabilidade e pode aproveitar uma nova oportunidade que lhe foi oferecida.
Entretanto, experimenta a seguinte sequência: oportunidade lhe é oferecida, aí você agarra ela com todas as forças, faz mil planos, imagina mil formas de usufruir dela, e aí? Vem as repsonsabilidades, as tarefas e pricipalmente a oferta que lhe foi retirada bruscamente. É nesse momento em que me pergunto: vale a pena controlar a busca a emoção ou o marasmo e a comodidade da rotina e das escolhas que não machucam, não causam estragos, só para insistir em uma coisa que foi planejada mas que poderia dar errado?
Não, não vale a pena. Nem quando você está um completo idiota-apaixonado (justificativa para as maiores loucuras já feitas no mundo: o amor, a paixão).
QUE PENA pras temporadas do seriado da minha vida. A direção da produtora informa que estão suspensas por período indeterminado os novos episódios de novidades, loucuras e afins da minha vida.
Atualmente, sem emoção por favor, tio!


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Eu não discuto religião, futebol, etc.


Questões religiosas são sempre delicadas. Aqueles que não querem entrar no assunto sempre utilizam o bom e velho: “eu não discuto religião, futebol, etc...”. Eu tinha adotado essa postura uns tempos atrás, e aliais, acho que ainda a sigo só que do meu jeito. Há alguns dias, o comportamento de duas pessoas próximas de mim me fizeram pensar bastante em voltar a discutir sobre isso. Ok, eu não digo nem que será uma discussão...é mais, algo parecido com a expressão da minha opinião que anteriormente por intuição do momento, escolhi não expressar, mas que com os pensamentos derivados dessa intuição resolvi compartilhar aqui.

Existe uma sutil e importante diferença entre fé e religião Fé é aquilo que você acredita porque sente dentro de você aquela força inexplicável que te impulsiona quando tudo te puxa para o lado contrário. Religião é a forma, a maneira utilizada pelo homem de expressar, viver, compartilhar suas experiências de fé, sejam elas nos padrões tradicionais, em novos padrões, culturas e diversidades que compôem as sociedades do planeta.


Outro dia, eu descobri que uma pessoa super querida é atéia. Eu nunca tinha conhecido um ateu de verdade, do tipo que diz e afirma verdadeiramente que não acredita em Deus. Já vi gente que se diz religioso mas tem atitudes completamente diferentes de alguém que entende ou que vive isso de verdade, mesmo sem entender, ou mesmo pessoas que não têm religião, mas acreditam em Deus, mas um ateu de verdade, eu ainda não conhecia...Confesso, que foi uma surpresa. A pessoa é uma garota, como eu. Só que ela é tão calma, tão centrada, tão pacífica, tão meiga, e tão aparentemente feliz (é, eu digo aparentemente, porque é impossível julgar a felicidade das pessoas afinal, não cabe a mim isso, é subjetividade em alto nível) que a primeira vista ela se encaixa em um padrão que eu adotei desde criança como pertencente ao perfil daquelas pessoas bem religiosas, sabe?

Desde que eu era pequena, sempre tive a impressão de que as pessoas mais velhas sempre são mais centradas, mais calmas e mais sábias que os jovens, tendo em vista que a maioria delas (pelo menos as que eu conhecia) eram religiosas. Eu fazia essa ligação, sabe? Pessoa calminha, centrada, pacífica era sinônimo de religiosidade. Entretanto, minhas experiências com religião, pessoas e etc. me fizeram mudar esse pré-conceito (não preconceito, ta?) que eu tinha em relação a isso. Conheci pessoas religiosas que de calmas e tranqüilas nada tinham, que pelo contrário, por conta de todo o conhecimento e toda a idéia de provação, pecado,etc., sofriam bastante em aceitar as “coisas do mundo” ou a entender certas situações e se tornavam amargas, sérias e sofridas. Por outro lado,também conheci pessoas que nada tinham de religioso, mas que eram tão convictas em seus ideais de bondade, honestidade, etc., que aceitavam problemas e que sabiam levar a vida de forma leve, independente de estar em dia ou não com a sua religiosidade.

Daí, quando soube que essa pessoa é atéia lembrei-me demais desse meu pré-conceito e logo em seguida, dias depois, dei de cara com outra quebra de outro pré-conceito que eu tinha ainda nesse sentido. Achava que pessoas sempre muito racionais, que se mostram seguras, fortes, inteligentes e com plena capacidade de administrar seus sentimentos não poderiam se encaixar no perfil de fanáticos religiosos. Fanáticos, entendam, no sentido mais leve da palavra, preciso deixar claro que não estou falando de nenhum homem-bomba do Oriente Médio, hehehe. Mas, sim, do tipo de pessoa que me preocupa, mais do que a pessoa que é atéia. A atéia que conheço, prima pela liberdade, pela bondade, pela honestidade, pelas coisas boas do planeta e não força e nem condena quem, ao contrário dela, acredita em Deus. É extremamente desconfortável você emitir uma opinião e ser recriminada por conta das crenças e da opinião de um extremista. “Eu não discuto religião, futebol, etc.” era o mantra que eu cantarolava mentalmente, enquanto eu era torrencialmente bombardeada por citações bíblicas, e expressões sobre o fim dos tempos, sobre a maldade, os demônios, etc. que estavam por trás do meu gosto pelo entretenimento dos filmes de ficção com bruxos, vampiros e afins. Cantarolava, porque na minha racionalidade, eu tinha consciência, de que o bombardeio era sincero, dentro do que a pessoa acredita, no sentido de que ela queria me “alertar” sobre todas as coisas que ela acredita e por conta disso, e por eu gostar dela que é uma pessoa boa de coração, eu nada disse.

Dois extremos, com Deus, sem Deus. E eu no meio de tudo isso, adicionando mais uma vez experiências que montarão as minhas crenças e a minha definição de religiosidade ou ausência dela durante a minha vida. E mais uma vez, extremos não são pra mim.

Não é dizer que eu estou em cima do muro, mas a cada dia, eu tenho mais convicção de que minhas idéias, meio-termo, são essenciais no meu equilíbrio. E que é assim que eu quero e pretendo levar minha vida e passar isso pros meus filhos.


E eu vou continuar me divertindo com o Harry, o Edward, Jacob, Damon Salvatore. (linds)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Deixa a vida me levaaaar, vida leva eu. Deixa a vida me levaaaar, vida leva eu...." [Zeca Pagodinho]

Em dias reflexivos, apesar de toda a correira dos últimos 30 dias, tenho me surpreendido com a intensidade com que se manifesta em mim uma vontade imensa de escrever. Colocar meus pensamentos no papel, e a cada dia, em que a vida entra naquela fase de "desaceleração", eu fico com um turbilhao de pensamentos, idéias e opniões, escolher uma é tão difícil considerando que eu nem sei porque, mas adotei uma postura de que eu escreveria coisas no blog de tempos em tempos. Sei lá, eu penso que as vezes ficar nessa de pensar e escrever pode me levar a escrever besteiras, coisas chatas, desinteressantes para os leitores, ou para mim mesma no futuro. Um dos motivos que me levam a manter o blog, e que me fazem escrever de vez em quando é exatamente esse. Colocar e expor somente idéias e pensamentos enraizados em mim, que eu possa reler e ainda concordar que eles permaneçam lá, como pensamentos meus, como idéias minhas (até agora, deu certo, não me arrependo e ainda penso de acordo com tudo o que escrevi,mesmo uns 2 anos depois).
Bom, esse rodeio todo eu nem sei porque, era só pra iniciar um texto que abrange dois assuntos diferentes. Ou melhor, pra explicar que como pouca vezes, postarei em dias seguidos ou mesmo em um espaço de tempo menor, textos completamente diferentes, a começar por este.
Ontem, eu fui atrás de um livro que comprei ano passado, para emprestar para uma amiga minha aqui do Fórum. Um livro que eu devorei ontem a noite mesmo, antes de dormir. Bom, quando a gente tem um livro/filme que a gente gosta, e vê,relê e revê sempre com prazer e cada leitura ou cada vez que vc assiste é de um jeito diferente né? Quando você já é outra pessoa do que quando leu a primeira vez e pode perceber de outros ângulos a perspectiva das histórias, das palavras, das cenas.
Isso aconteceu comigo ontem e hoje quando fui entregar o livro pra minha amiga. O livro é de uma autora que é uma garota comum como eu, como minhas amigas. Uma garota que começou expondo as idéias dela em seu blog (a-bonitona-encalhada!) e no fim das contas deve tá tirando uma graninha com a venda dos exemplares. Eu já indiquei o livro dela pra umas 7 pessoas, acho que ela me deve uma graninha...hehehehe (viu Laura?). Mas, a verdade é que eu achei esse livro por acaso na livraria. E hoje, quando fui explicar pras meninas do meu trabalho, o porque de eu ter comprado o livro (depois eu explico isso...), me lembrei de onde eu estava há exatos 1 ano atrás, e me lembrei, que como eu sempre digo, coisas nao acontecerem por acaso, e eu tneho plena confiança que a minha vida, é regida por coincidencias e pela ação/consequencia de atos meus e dos outros.
Tá certo, que em 1 ano muita coisa aconteceu e quase nada mudou. Continuo trabalhando no mesmo lugar (tá, aqui as coisas mudaram bastante), continuo engordando (é a treva!!) e com problemas pra não abusar a comida que eu como todo dia, com o sono interminável, com a ansiedade e a desgraceira toda da OAB na minha vida, etc., lógico, que muita coisa mudou tb, pra melhor, mas no fim das contas, nada mudou do jeito que eu imaginava que mudaria.
Por exemplo, quem diria, que 1 ano eu estaria vindo pra cidade balneária de carro? Eu queria mesmo comprar um, queria juntar a grana e tudo o mais, mas não imaginei MESMO que seria como foi. Entrada súbita, com as economias que eu tinha, provocado por um problema com o carro lá de casa, que levou à minha aquisição do meu antes que eu pudesse imaginar, e da forma que eu não imaginei (mas, de uma forma boa e talvez até melhor!). Outro exemplo, reside nas minhas férias, que serão mto bem trabalhadas, e que novamente, não vão ser do jeito que eu imaginei (percebe-se que trabalhar nas férias não tem muito a ver com uma viagem pra Europa, tem? hehe). Ah, exemplos eu tenho no balde! Mas, se eu for ficar falando cada um meu texto vai ficar mais chato do que já é.
Ok, ok. Pelo perfeccionismo que eu tenho, eu tenho mania de pegar e planejar uns meses pra frente, a ansiedade (minha companheira fiel, affs) me faz muitas vezes sonhar e planejar atos e as consequencias deles, às vezes minunciosamente. QUE PENA pra mim, como diria minha prima e o "cromossomos" lá (hehe), porque nao adianta NADA eu planejar coisa alguma! Pode parecer pessimismo meu ou o que vocês quiserem usar como nomenclatura ou explicação, mas SEMPRE, que eu planejo e espero que isso ou aquilo saia do jeito X, ele sai do jeito A,B,C,D, o alfabeto todo menos do jeito que eu queria/imaginei/desejei. Portanto, ao ler o livrinho ontem, ao emprestar o livrinho hoje e ao sentar aqui para escrever esse texto besta, me toquei: é, nada do que eu planejo funciona, vou planejar o contrário! Será que funciona, se eu fizer desse jeito? Outra opção é não planejar mais coisa alguma.

Só pra começo de conversa e pra vocês verem como o negócio é mesmo complicado, eu queria escrever sobre 2 outras coisas (que possivelmente escreverei depois), mas, aqui estou eu sem conseguir fazer porque já enveredei por outor raciocínio e já não tá saindo do jeito que eu pensei!
Que complicação! Entretanto, queridos pensadores intuitivos, no fim das contas, eu não tô vendo isso só como uma coisa ruim. Sabem porque? Porque passou (ou tem passado) a dificuldade que eu tinha/tenho de entender que as coisas que nao acontecem como eu queria/quero, não são mais frustações, mas sim porque eu queria/desejei ou esperei demais da forma errada.
Religiões diriam que foi Deus, tem gente que diz que o certo é deixar a vida te levar, que é o destino, não sei. Eu não gosto de definir ou dizer, que pra mim é isso ou aquilo, apesar de ter minhas crenças, porque no fim das contas, cada um sabe o que pensa, e eu jamais invadiria alguém a ponto de dizer que taxativamente, o que eu penso tá certo ou é o correto. Tudo depende do ponto de vista da pessoa, das experiências vividas, quando se trata dessas coisas. Mudei o foco do assunto, eu sei, é que esse (finalmente!) era um dos assuntos que eu iria tratar no texto de hoje, mas fica pra uma outra vez.

Ah, sim! Só mais uma coisa: coincidências à parte nesse exato momento em que escrevia o texto (no e-mail, pra depois colocar no blog, aqui no trabalho é tudo bloqueado ¬¬) engatei uma conversa aqui com meu colega de trabalho, sobre uma história que tem a ver com o que eu abordei aqui, sobre a coragem de uma mulher que ele conheceu, de em 1 ano mudar a vida dela do avesso, depois que conheceu uma pessoa foi-se embora com ela pra Europa, levando os dois filhos e mudando a vida dela completamente, ainda bem que pra melhor. Porque será que essa história veio parar no meu ouvido, justo esses dias? Ah, como eu queria conseguir ir do jeito que eu planejei na minha cabeça pro lugar que eu desejei aqui, nos meus mais íntimos devaneios. É, falta-me a coragem da mulher da história e sobra-me o planejamento quase inútil do futuro.

Prometo, aderir ao "deixa a vida me levar", Zeca Pagodinho! Hihi :)








sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alguém sabe o CID do trico?


Trico = doença no coração, na alma. Derivada da dor de cotovelo, tem por sintomas saudade, melancolia, tristeza, e todos os sintomas de alguém que sofre por amar.


Eu achei engraçado, essa semana um dos carinhas que trabalham comigo, um senhor já no auge de seus 45 anos me deu a definição acima. Ele chegou um belo dia a tarde, e disse: "acho que tô sofrendo de trico...".
Humilde, simples, já foi militar e é uma figuraça, que dá aula de física e matemática pro ensino fundamental de uma escola pública e é conhecido no seu ambiente de trabalho como um cavalo batizado. Um cara que já foi renegado em todos os setores e que é insistentemente engraçado e que por fim, foi parar na Diretoria (é, na Diretoria, como na escola sabe? Os mal-criados, os alunos danados, que dão trabalho, vão pra Diretoria....).
Um cara que mesmo com todos os defeitos, esse cara é uma peça rara e simplesmente nos ensina muita coisa no dia-a-dia. De início, você pega logo um abuso e fica arredio com ele, porque ele é um poço de ignorância. Acho que no fundo, é uma auto-defesa ou memso um trauma de muita coisa que ele já deve ter passado na vida. Um cara que já foi casado e não teve filhos, luta para não viver sozinho e acho que sentia a negação de todos com ele no trabalho. Devia ser ruim memso, ir todo dia trabalhar num lugar em que as pessoas tiravam onda perjorativa com a sua cara e ainda por cima onde se pudessem nem estavam perto de você. Hoje a gente tira onda com ele, lógico, mas ele sabe que é porque a gente acha ele legal, não é como antigamente, antes da gente chegar lá.
Mas esse cara, também tem um coração enorme e mole. O que ele tem de durão, ele tem de coração mole. Mole, no sentido de grande. Do tipo que abre mão de suas coisas, que faz um empréstimo pra construir uma casa pra irmã. Uma casa novinha! Do tipo que me arrumou uns 15 lugares de assistência social para entrega de cestas básicas, do tipo que ajudava uma senhora idosa até a sua morte, que cuidava de uma criança adotada, dando comida, atenção, roupa lavada. Do tipo que sofre de trico e não sente vergonha disso.

É, trico. Naquela definição ali de cima. No dia que ouvi isso, eu fiquei me perguntando..."que diabo é isso? Que contraste!!" Mas, depois que ele explicou eu percebi. Realmente, vira e mexe, aquele cara durão chega animado, ou mesmo emburrado no trabalho. A gente nunca sabe o que se passa na vida pessoal de cada pessoa ao nosso redor. Mas, a convivência com esse cara me fez parar pra pensar, de novo, na minha vida. Será que ele chegou nesse idade e com essa brutalidade e auto defesa toda porque no fundo era como eu? Que depois de algumas tentativas, depois de muitas coisas vividas resolveu nao sofrer mais de trico? Esse negócio de trico é muito sério, dá em gente nova, gente velha, gente normal e gente doida. E muita gente foge disso. Muita gente faz de tudo pra não passar por isso, como eu.

Até andei procurando o CID do tal trico, pra ver se eu consigo me internar e levar um atestado pro trabalho que comprove que o vírus do trico anda dentro de mim, mas esse é o tipo da doença que acho que os médicos/psicólogos preferem não diagnosticar, acho que porque no fim das contas eles também sofrem de trico e o mundo ia parar se todo mundo que sofresse disso parasse suas atividades cotidianas.

Sendo assim, eu podia fazer como o cara que falei, que sofre de trico, não nega e ainda por cima logo logo tá pronto pra outro vírus causador de trico. O problema, é que eu tomei uma vacina contra isso há algum tempo, e agora, eu quero saber: como faz pra sofrer de trico de novo? Coincidência ou não, na semana que passou eu vivi coisas que aparentemente poderiam fazer valer a pena eu pegar esse vírus de novo. Mas, apesar disso...eu sei que pra eu pegar esse vírus eu ainda tneho muito trabalho pela frente, derrubar as barreiras do medo, derrubar as barreiras dos anticorpos, parar de sabotar a mim mesma e voltar a viver intensamente, as coisas do coração, seja pra sofrer de trico, seja pra finalmente encontrar a cura que fará eu nunca mais sofrer disso.