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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Overdose de constitucionalidade!

Outro dia em um post eu comentei que eu não discuto religião, política, etc. Hoje eu vou falar um pouco do meu ponto de vista sobre política, mas sem discutir governo A, B, ou C.
A política tá ao meu redor, no meu dia-a-dia, no seu. Quer queira, quer não, todos nós temos nossa parcela de envolvimento ou contato com ela. Nesses dias de campanha eleitoral que antecedem as eleições, tudo cheira a política. Coincidentemente, e com ajuda da GOL (promoçãozinha de volta a 1 real abençoada...) eu conheci pela primeira vez Brasília há cerca de 2 semanas. A capital do nosso país tem política no ar, no ambiente. Não pelo grande volume de políticos que tem lá, tendo em vista que eu não encontrei com nenhum deles. Mas, pelo clima das pessoas, pelo clima de direito público, constitucional que há ali. Fiquei encantada com o estilo de vida que se tem ali, e principalmente com o sentimento de nacionalismo aflorado que eu fiquei depois que visitei o Congresso Nacional.

Visita de turista que olhou tudo com olhos de uma eterna estudante do Direito e de administradora, analisando todos os esquemas e o funcionalismo daquele lugar. Me sentia dentro da Constituição Federal, com a sensação de que pelo menos estruturalmente o que tá na lei pátria tem possibilidade de acontecer.
Uma visita de sábado, em que não precisei dar de cara com nenhum político a fim de não quebrar o encanto daquele momento constitucional do meu ser, hehe.
Ao mesmo tempo que fiquei deslumbrada do ponto de vista do Direito, também não consegui deixar de me sentir responsável pelas pessoas que ali trabalham. Ao entrar no Plenário da Câmara dos Deputados, sentar nas cadeirinhas deles, e do Senado Federal, eu logo pensei: alguns poderiam dizer que aqui é a casa dos ladrões, casa dos corruptos, que nada funciona, mas eu diria: que reponsabilidade a minha, a nossa, eleitores!

Deputados, Senadores, Presidente. Alguns chamam os políticos de ladrões e corruptos, tem gente que só tem o mesmo discurso: só sabe reclamar e falar mal deles. Mas, essas pessoas esquecem que os candidatos estão à nossa disposição para escolher. Eles são por nós colocados ali. Democracia, o voto da maioria é que vence, e assim sendo, não há o que se reclamar. Em primeiro lugar, é preciso consciência na hora de votar, para que possamos colocar nossa cabeça no travesseiro a noite e dormir tranquilos. Votar de acordo com seus ideais, suas convicções e com honestidade e então, poderá se dizer: eu fiz minha parte.
Eu não digo que não se pode criticar, reclamar do que está errado. Mas, tudo deve ser corrigido pelas bases, e a base desse problema está na hora de votar, nesses três meses em que ao invés de todo mundo saber da campanha do Tiririca só porque é engraçado, deveríamos todos estar acompanhando e fazendo nossos estudos sobre quem é/ quem foi nossos candidatos escolhidos, e aproveitar o período eleitoral para ter certeza do que estamos fazendo no dia das eleições.

Não pude deixar de falar aqui sobre a consciência do voto, tão próximo das eleições daqueles que sentam ali todos os dias (ou não!) no Congresso Nacional para decidir e elaborar as leis que regem esse país.


Vote consciente!


(é, eu sei que parece campanha do TRE, TSE, mas é só a minha opnião mesmo depois de uma overdose de constitucionalidade hehe)