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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nossa realidade, física e virtual: da futilidade à falsa inteligência emocional e crítica.

Não é difícil distinguir que a vida corre em ciclos e em fases e que a atual também passará, um dia (espero que não demore). É curiosa a forma como a realidade em que vivemos altera-se, bruscamente, em períodos de 3-4 anos. Refiro-me à realidade física, atrelada à realidade virtual.
A realidade física, a que me refiro, é a que passa longe de qualquer meio de comunicação eletrônico que nos prende durante várias horas no dia. E digo isso, com toda a certeza de que faço parte desse mundo mas vivo bastante fora dele. A explosão das redes sociais, a internet facilitada em nossos aparelhos celulares e em cada esquina que se vá, nos tornou prisioneiros torturados diariamente.
Quem não acompanhou o "bum" da rede social Orkut, que durante os anos de 2004 a 2009 era o espaço virtual mais acessado pelos jovens? Atualmente, o twitter tenta manter-se ativo nas veias dos grandes internautas e viciados virtuais, mas bravamente perde espaço para o grande e moderno Facebook. E subitamente! Afinal, porque não unir o prazer da futilidade de expor sua vida com fotos, com contatos de pessoas e comunidades que você "curte" com a grande vontade íntima que todos temos de sermos vistos, amados e aprovados pela sociedade minuto a minuto?
É claro que não há qualquer mal em modernidades e novidades a serem exploradas e compartilhadas, mas sinto-me extremamente incomodada com a mudança de comportamento que vejo nas pessoas e a capacidade que as mesmas possuem em destruir certos momentos. Quando a febre era a rede social Orkut, a preocupação de seus usuários era tão-somente manter seus perfis atualizados, buscando a manutenção de seu "about me" com um cunho filosófico, sensível e sincero (?), atingindo a grande finalidade de utilizar-se da rede social, local público que é, para apresentar-se aos demais usuários da vida virtual e da vida real.
A tentativa de se adaptar à vida online minuto a minuto nos fez limitar nossa opnião a míseros 140 caracteres no Twitter, sendo posteriormente adaptada no Facebook à livre expressão dos mesmos, ainda online, somando-se nossa íntima vontade de estarmos em colunas sociais, ops, redes sociais, expondo fotos, momentos e situações de nossas vidas com a nossa grande capacidade de formular e divagar opniões. Isso seria uma vitória da comunicação moderna, se não fosse por um pequeno detalhe...
É importante, que prestemos atenção: ainda que a modernidade subitamente nos obrige a estar onlines eternamente, através dos computadores de fácil acesso, manuseio, da internet wi-fi free, 3G, etc, dos computadores leves e manuseaveis como nossos note ou netbooks, os celulares com internet wap, mensagens multimídia, câmeras fotográficas que não nos deixam perder um click, iphones, ... esta mesma modernidade nos põe de encontro a um pensamento reto, à limitação da opnião à 140 caracteres, ou mesmo ao grande uso desenfreado do deboche, da ironia e da falta de noção.
A evolução da comunicação moderna, buscando somente a agilidade, rapidez de circulação de informações nos obriga a conviver com comentários absurdos, expressões fúteis e a divulgação de intimidades desnecessárias às "colunas, ops redes sociais". Liberdade de expressão? Ok, é importante. Mas, porque de uns tempos pra cá a futilidade nas redes sociais deu espaço pra falsa inteligência e para a falsa sensibilidade a problemas realmente sérios? Todo mundo agora é entendido sobre política, religião, segurança, administração pública, de seus Direitos, etc. (ou não) !
Expresse sua opnião, livremente, sim. Mas, respeite a paciência e a vista dos outros. Poupe-nos, antes de mais nada, dos erros de português, dos palavrões indelicados, das opniões preconceituosas, das futilidades, das fotos e expressões íntimas, das divulgações de novidades desinteressantes e de falar sobre coisas as quais você não possui qualquer entendimento.
Campanha "Evite a poluição das opniões". O mundo virtual, e real, seria bem mais interessante sem ela!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ahh o café.

Ahhh, o café.
Nos últimos meses me descobri uma verdadeira apreciadora de um bom café. Em primeira mão assumo o vício diário de duas xícaras por dia, decorrente do trabalho de 10 horas diárias no Fórum. Entretanto, confesso que a paixão pelo café não vem somente do vício orgânico introduzido no meu organismo.
O café me lembra minha mãe (outra viciada em café), me lembra o calor humano. O café remete a lembranças da infãncia misturado com leite e com o pão com manteiga molhado dentro dele. O café acalma, o café esquenta, o café desperta.
Ahhh, o café.
Que tem uma importância na história da humanidade e do Brasil imensurável. O café que está presente nas manhãs do mundo inteiro, e nas tardes também. Companheiro de madrugadas de trabalhadores, de escritores, de estudiosos.
Um bom café, acompanhado de um livro, uma rede, uma varanda, música ambiente e uma boa companhia. Alguém resiste?
Ahhh, o café.
Vício que mantém a chama viva e diariamente mantém aquecida a lembrança, a saudade, e a esperança, esquentando o corpo e o coração frio e endurecido como gelo.
Ahhh, o café.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vergolha alheia!

http://kioshi.blogspot.com/2010/11/xenofobia-no-twitter-contra-nordestinos.html

É por essas e outras que a liberdade de expressão tem uma linha tão tênue com o desrespeito ao próximo. Sempre me preocupei com isso, de as pessoas poderem falar o que querem, como querem,aonde querem. É lógico, que os abusos têm seus meios de serem punidos pela Justiça, pela lei, o problema, é a formação de opnião.... Quanto mais uma coisa absurda, ridícula e errada como essas deste post são divulgadas por aí, são disseminadas, pior fica a situação e mais difícil será convertê-la. Espero realmente que as autoridades competentes possam tomar alguma providência acerca desses abusos na internet e com relação ao preconceito, pois caso contrário, a situação só tende a piorar.É imensamente triste olhar esse tipo de coisa atualmente.
E o dono do blog está de parabéns pela denúncia, só assim, cada um fazendo sua parte, poderemos, quem sabe, reverter a situação.